Boa ouvinte?
A rapariga que agora vive lá em casa e que (ainda) mal conheço, bateu à porta do meu quarto ontem à noite. Ouviu-me no outro dia a falar com a A. (a minha outra amiga de infância/colega de casa) sobre o João (apesar de não achar muita piada à parte de ter ouvido a conversa que estava a decorrer no meu quarto) e pensou que podia ajudá-la. Bom, confesso que nem sempre tenho paciência para ouvir os outros. Vá, se forem meus amigos e sintam necessidade, sou a pessoa mais presente e disponível que existe. Mas com pessoas mais-ou-menos desconhecidas, já não é bem assim. Falou, falou, falou. Esteve a hora de jantar a falar. Esteve desde as 19h até quase às 22h a debitar assunto. Eu ia intercalando comentários mas, enfim, não gosto de opinar sobre os assuntos sem os conhecer. Sem conhecer as versões todas.
Para cada história existem 3 versões. A dela. A dele. E a verdadeira.
Ouvi-a mas confesso que houve momentos em que não a escutei. Claro que cada um tem os seus problemas e que para nós, os nossos são sempre mais importantes e mais graves. Mas detesto a autocomiseração, coisa a que assisti ontem durante quase 3 longas horas. É triste, é feio e eu dispenso.
Cala-te só um bocadinho. Só hoje. Por favor.
Olá linda!
ResponderEliminarEntão já somos duas, se se conhece a pessoa ou é nossa amiga, escuto, dou apoio e tento aconselhar da melhor maneira possivel, mas se é alguém que se conhece à meia dúzia de dias, é complicado! Nem sei como aguentaste 3 horas a ouvir, que aborrecimento!
Beijocas!
Oh, coitada da moça... não tem culpa de ter como colegas de casa uma desligada (A.) e aqui a insensível =P
EliminarMete-me confusão é a facilidade com que conta a vida toda a uma completa estranha e ainda pede conselhos, conselhos estes que possivelmente vão condicionar as suas atitudes! Enfim, ela lá sabe! ahahah