Com quem vais estar no "fim-do-mundo"?

A minha situação com o João está estagnada. Somos amigos e não tem passado disso. Para ser sincera, até estava confortável com esta situação mas eis que ele me mandou agora um sms a perguntar o que fazia hoje à noite. Achei estranho uma vez que ele nunca mais me procurou e então disse-lhe apenas que estou em Lisboa e não na terrinha. A resposta dele foi "Eu sei mas como dizem que amanhã é o fim-do-mundo, gostava de aproveitar os últimos momentos para estar contigo. Então ia aí ter a tua casa e ficávamos juntos.". Claro que é bom receber sms destas (é mesmo!) mas todos sabemos que amanhã não é o fim-do-mundo, eu sei que o problema dele é morar numa terra ainda mais parada e deserta do que a minha e não ter companhia e eu tenho amanhã um jantar de natal com os meus amigos de sempre. Então recusei. Eu recusei o João e só Deus sabe o que me custou fazê-lo mas recuso-me a ser apenas opção de último recurso. Não quero ser isso. Não quero voltar à intermitência que sempre foi a nossa relação (ou o que dela existiu). Não posso. Estou aqui tentada a voltar com a palavra atrás mas não posso. Já desliguei o telemóvel e já confirmei o jantar de amanhã e já tratei de ocupar o meu dia. 

O querer tem muita força e eu quero manter a minha posição.
Não é teimosia, é necessidade!

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