Para onde?

Ele tem agora uma namorada oficial. Uma namorada a quem faz declarações públicas de amor. A quem diz amo-te. A quem apresenta os amigos e a família. A quem leva a casa. Tem uma namorada com quem faz abertamente tudo aquilo que fez comigo às escondidas. Uma namorada que tornou oficial cerca de 1 mês depois de desaparecer da minha vida.

E eu não tive direito a uma palavra, uma explicação, um "apaixonei-me por outra pessoa". Não tive direito a porra nenhuma porque para ele nunca fui nada daquilo que ele me fez crer que eu era. E eu não lhe tenho ódio, nem rancor, nem lhe desejo mal. Desejo que seja feliz. Que a trate bem. Que não a magoe. Que goste dela a sério, sem falsidade, sem dar esperanças sem certezas.

Desejo-lhe tanto bem que me sinto tão mal. Queria odiá-lo. Queria ter desprezo. Queria não gostar dele. Queria tanto não me sentir triste cada vez que oiço algo sobre ele. Cada vez que os amigos dele falam dele e da sua felicidade. Assim, esfregada na minha cara. Como se eu valesse bem menos do que o que valho.

A vida dá voltas e devolve tudo aquilo que fazemos de errado aos outros. Sempre acreditei nisto... mas a verdade é que nunca fiz mal a ninguém para tudo o que tem vindo a acontecer.

Vamos Rita, move on. Para onde?

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