Sábado...
Antes demais, quero falar no fim-de-semana... no dito sábado que tanto ansiei a semana inteira. Foi um jantar tão bom, estive com o meu pessoal do futsal, conversámos, rimos, dissemos disparates e vimos o Benfica (Sim sim sim). Aqui a Rita ficou encarregue de fazer de motorista porque sou a ÚNICA que consegue estar num jantar sem beber e ainda assim divertir-me tanto ou mais do que os outros. Não me incomodou nada, estive muito mais à vontade sabendo que não tinha de apanhar boleia com alguém que tinha estado a beber e depois, quando deixámos o restaurante, fui estacionar o carro e passámos o resto da noite a pé (vantagem das terras pequenas). Fartámos-nos de dançar (a prole feminina do futsal esteve em altas), de rir. Foi muito bom. E entretanto chega o meu ex. Aquele de que já falei aqui! Tudo tranquilo, continuamos amigos. O grupo é o mesmo. Somos civilizados. Tentei agir normalmente. Tentei, porque aqui o lado esquerdo do meu peito prega partidas (não foi nenhum ataque cardíaco, graças a Deus). Dei por mim tímida a falar com ele. Sem saber o que dizer. Com ele! Que foi meu tanto tempo!
Ele: Então Rita, estás bem? Não te via há uns tempos...
Eu: Sim, tudo óptimo [sou mesmo fingida] e contigo?
Ele: Comigo também...
[Entretanto aproxima-se uma rapariga, que nunca tinha visto, e mete-se com ele. Ele apresenta-nos]
Ele: M., esta é a Rita, uma amiga minha... Rita, esta é a M., que conheci há pouco tempo...
Eu: [devo ter feito cara de sei-lá-o-quê] Prazer... então vá, AMIGO, vou ali ter com o resto do pessoal...
[A noite continuou e quando estava a ir para casa, recebo um telefonema. Era ele!]
Eu: Sim...
Ele: Já foste embora?
Eu: Já...
Ele: [A rir]. És tão previsível. Eu sabia que ias ficar incomodada com essa história de seres minha amiga. [Continuou a rir-se].
Eu: Não fiquei incomodada... e não sou previsível.
Ele: Como viste, foi exactamente, completamente verdade que ficaste incomodada... e sabes porque sei isto?
Eu: ...
Ele: Porque costumas ser simpática quando conheces alguém. E tentas deixar a pessoa à vontade. E simplesmente foste embora... porque pensaste o que não devias. Porque sabes que, se te incomodou, é porque ainda...
Eu: Ainda o quê?
Ele: Ainda gostas de mim... da mesma maneira que eu gosto de ti. E não estarmos juntos é a maior estupidez de sempre mas como somos ambos orgulhosos, deixamos-nos ficar...
Eu: Vou ter de desligar porque vou pegar no carro...
Ele: Como queiras... depois não digas que és sempre tu a ter iniciativa! Boa noite!
Eu: Boa noite...
E pronto. Ele tem razão. Desta vez, tal como em muitas outras. E continuo a gostar dele, é verdade. Mas há tantas coisas que me fazem fugir a sete pés. Não é medo. Sou eu que racionalizo demais. Já fui magoada e ele nem sempre é estável no que toca ao sentimento. Portanto agora ele tem de correr atrás, se quiser. Se não quiser, é porque nunca mereceu o direito de fazer parte de mim.
Mas ainda assim, foi um óptimo fim-de-semana! Aliás, como têm sido os de Março. Espero que seja para continuar. Porque mereço ser feliz!
Ele: Então Rita, estás bem? Não te via há uns tempos...
Eu: Sim, tudo óptimo [sou mesmo fingida] e contigo?
Ele: Comigo também...
[Entretanto aproxima-se uma rapariga, que nunca tinha visto, e mete-se com ele. Ele apresenta-nos]
Ele: M., esta é a Rita, uma amiga minha... Rita, esta é a M., que conheci há pouco tempo...
Eu: [devo ter feito cara de sei-lá-o-quê] Prazer... então vá, AMIGO, vou ali ter com o resto do pessoal...
[A noite continuou e quando estava a ir para casa, recebo um telefonema. Era ele!]
Eu: Sim...
Ele: Já foste embora?
Eu: Já...
Ele: [A rir]. És tão previsível. Eu sabia que ias ficar incomodada com essa história de seres minha amiga. [Continuou a rir-se].
Eu: Não fiquei incomodada... e não sou previsível.
Ele: Como viste, foi exactamente, completamente verdade que ficaste incomodada... e sabes porque sei isto?
Eu: ...
Ele: Porque costumas ser simpática quando conheces alguém. E tentas deixar a pessoa à vontade. E simplesmente foste embora... porque pensaste o que não devias. Porque sabes que, se te incomodou, é porque ainda...
Eu: Ainda o quê?
Ele: Ainda gostas de mim... da mesma maneira que eu gosto de ti. E não estarmos juntos é a maior estupidez de sempre mas como somos ambos orgulhosos, deixamos-nos ficar...
Eu: Vou ter de desligar porque vou pegar no carro...
Ele: Como queiras... depois não digas que és sempre tu a ter iniciativa! Boa noite!
Eu: Boa noite...
E pronto. Ele tem razão. Desta vez, tal como em muitas outras. E continuo a gostar dele, é verdade. Mas há tantas coisas que me fazem fugir a sete pés. Não é medo. Sou eu que racionalizo demais. Já fui magoada e ele nem sempre é estável no que toca ao sentimento. Portanto agora ele tem de correr atrás, se quiser. Se não quiser, é porque nunca mereceu o direito de fazer parte de mim.
Mas ainda assim, foi um óptimo fim-de-semana! Aliás, como têm sido os de Março. Espero que seja para continuar. Porque mereço ser feliz!
Racionaliza um pouquinho menos =)*
ResponderEliminarNão é fácil quando se tem alguém por empréstimo! Que só dá valor quando lhe digo adeus!
ResponderEliminarPor agora ficamos assim!
Sozinha também estou feliz ;)*
Ah... Nesse caso preserva-te, coisas que nos façam mal não são precisas :)*
ResponderEliminarEssa é uma grande verdade! Sabes umas coisas ;)
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